segunda-feira, 16 de abril de 2007

SISTEMA MUSCULAR


SISTEMA MUSCULAR

O TECIDO MUSCULAR É DIVIDIDO EM 3 TIPOS:
LISO: reveste os órgãos internos e são contraídos involuntários.
CARDIACO: miocárdio músculo do coração
ESQUELETICO: são contraídos voluntariament.

SARCOLEMA: é a membrana celular da fibra muscular. É formado por uma verdadeira membrana celular, chamanda de membrana plasmática. Na extremidade da fibra muscular , as fibras tendinosas se unem, formando feixes, até comporem um tendão muscular que se insere no osso.
MIOFIBRILAS: miosina e actina. As faixas claras só contem filamentos de actina, e as faixas escuras contem os filamentos de miosina. Disco Z a partir desse disco, os filamentos se estendem, nas duas direções, para se interdigitar com os filamentos de miosina. Essas faixas dão ao músculo esquelético e cardíaco sua aparência estriada. A região entre 2 linhas Z é chamada de sarcômero.
SARCOPLASMA: as miofibrilas, no interior da fibra muscular, ficam suspensas em uma matriz, chamada de sarcoplasma. O liquido do sarcoplams contem muito K+ e Mg2+, fosfato e enzimas.
RETICULO SARCOPLASMATICO: é muito importante para o controle da contração.
O músculo é composto de fibras que podem ser finas, longas e multinucleadas. A contração ocorre devido ao deslizamento uns sobre os outros desses filamentos gerando uma tensão muscular. Tal evento ocorre inicialmente com um potencial elétrico de ação proveniente do neurônio motor da unidade motora.

ANATOMIA FUNCIONAL DO MUSCULO ESQUELETICO

FIBRA MUSCULAR ESQUELETICA: numerosa, no meio da fibra há uma única inervação.
SARCOLEMA= membrana celular da fibra.
MIOFIBRILA= unidade formadora das fibras musculares, composta por actina e miosina.
FAIXA I= só contem actina, são claras por serem isotrópicas.
FAIXA A = actina miosina, são onisotropica.
PONTES CRUZADAS= projeções dos filamentos fundamentais para contração.
DISCO Z = final das actinas transversais.


CONTRAÇÃO MUSCULAR

1.Os potenciais de ação se propagam ao longo do axônio. Essa propagação do potencial vai atingir a fenda pré - sináptica onde vai induzir abertura dos canais de cálcio, esse cálcio influi para a terminação, ao longo do seu gradiente eletroquímico.
2.A entrada de Ca2+, promove a liberação de acetilcolina, sintetizada e armazenada em vesículas neurais.
3.A Ach se difunde através da fenda sináptica até a pos – sináptica, onde se liga ao receptores nicotínicos, esse sendo ligando dependente. Essa ligação vai induzir modificação da estrutura do receptor onde vai gerar a ativação e induzindo a abertura dos canais de Na+ e K+ .
4.Quando os canais de Na+ e K+ , ele irão se difundir e o Na+ irá causar uma despolarização da placa motora gerando um potencial de ação que se propaga ao longo da fibra.
5.O potencial de ação despolariza a membrana da fibra muscular e também penetra profundamente no interior desta fibra, nos tubulus T, que se propagam rapidamente. Ai faz com que o reticulo sarcoplasmatico libere, par5a as miofibrilas grande quantidade de Ca2+, que fica armazenada em seu interior.
6.Os íons geram força atrativa entre os filamentos de actina e miosina, fazendo que deslizem-se uma sobre a outra, formando as pontes e containdo o músculo.
5.Essa placa só atinge o potencial de repouso quando a Ach é degradado em colina + acetato pela acetilcolinesterase. Aí o estimulo sendo cortado os inons de Ca2+ são bombeados de volta para o reticulo através da bomba de Ca2+, até que ocorra um novo potencial.
MIOSINA
Filamento grosso, possui uma cabeça(ATPasica) consumidora de ATP.
ACTINA
Filamento fino, composta de 3 porções: actina, troponina C, T e I e tropomiosina.

Obs: quanto mais foram as pontes cruzadas em contato com a actina, maior será a força de contração.

CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS MUSCULARES
FIBRAS DE CONTRAÇÃO LENTA= tipo I ou vermelhas. Atividade aeróbica e endurance. São pequenas, inervada por fibras nervosa fina, vascularização bem mais extensa, numero grande de mitocôndria, contem grande quantidade de mioglobina.
FIBRAS DE CONTRAÇÃO RAPIDA= tipo II ou branca. Atividade anaeróbica, força e velocidade. Fibras maiores para uma força maior de contração, reticulo extenso, para liberar mais rápido o Ca2+, grande quantidade de enzimas glicoliticas, vascularização pouco extensa, pequeno numero de mitocôndria.
Tipo IIb = altamente grossa, forte e veloz, poder anaeróbico.
Tipo IIa = forte, veloz, anaeróbica, capacidade oxidativa.
Tipo IIc = força e velocidade razoável, capacidade oxidativa e aeróbica.
As fibras tipo I são inervadas por pequenos motorneuronios-alfa de condução lenta, que emite impulso continuo para a manutenção do tônus muscular, o que confere resistência. Já a tipo II são inervadas por grandes motoneuronios – alfa de condução rápida que emite impulso descontinuo, típico para desencadear uma atividade motora que exija força, velocidade ou potencia.

TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
ISOMETRICA OU ESTATICA = a tensão isométrica é caracterizada por um aumento da tensão da musculatura sem alteração do comprimento do músculo. Ex sólio.
ISOTONICA OU DINAMICA= a tensão isotônica é caracterizada pela alteração do comprimento muscular, onde a força excede a resistência provocando um movimento.
CONTRAÇÃO ISOTONICA + : concêntrica, caracterizada pelo encurtamento do comprimento do sarcômero.
CONTRAÇÃO ISOTONICA -: excêntrica, caracterizada pelo aumento do comprimento do sarcômero.

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DOS MUSCULOS
MOTOR OU AGONISTA: é o músculo responsável pela ação.
ANTAGONISTA: tem efeito contrario do agonista, freia o movimento no retorno a posição inicial.
SINERGISTA: músculo que exercem a mesma função.
ESTABILIZADORA: o próprio nome explica. Estabiliza uma articulação para outro músculo agonista realizar o movimento.
NUTRALIZADOR: impede que outros músculos, senão, os desejados atrapalham a ação.

FONTE DE ENERGIA PARA A CONTRAÇÃO MUSCULAR
A concentração de ATP presente numa fibra muscular, é suficiente para manter uma contração por no Maximo 1 a 2 segundos.
Ÿ Fonte primaria para reconstituição do ATP: fosfocreatina sua quebra fornece 1 ATP. A fosfocreatina é clivada de imediato e a energia liberada provoca a ligação de novos íons fosfato ao ADP, para reconstituir o ATP.
Ÿ Fonte secundaria para reconstituir o ATP: glicogênio. Co oxigênio glicolise aeróbica 38ATP. Sem oxigênio glicolise anaeróbica 2ATP.
Vantagens : as reações glicolicas podem ocorrer na ausência de O2. a velocidade com que é formado o ATP é 2 vezes maior. Os produtos da glicolise acumulam-se nas células musculares alterando o pH do organismo, podendo assim, ser usado cerca de 1 minuto. A rápida degradação enzimática do glicogênio em ácidos lático e piruvico, libera energia que é utilizada para converter ADP em ATP, sendo usado na contração ou para reconstituir a fosfocreatina.
Os nutrientes que são consumidas são os carboidratos, gorduras e as proteínas. Para atividade muscular prolongada a maior proporção de energia vem da gordura.

EFICIÊNCIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
A porcentagem de energia consumida pelo músculo que pode ser convertida em trabalho é de menos de 20 a 25%, o restante sendo transformada em calor.
SOMAÇÃO
1. somação por fibras múltiplas: diferentes intensidades de contração dependem das diferentes intensidades do estimulo.
2. somação por freqüência e tetanização: estímulos somando-se para atingir uma contração até que a própria ocorra de fato= tetanização.
TONUS DO MUSCULO ESQUELETICO: mesmo quando os músculos estão em repouso, ainda existe um certo grau de tensão. Isso é chamado de tônus muscular.
FADIGA MUSCULAR: a interrupção do fluxo sanguíneo para um músculo em contração produz fadiga quase total em um minuto ou pouco mais, devido à perda do fornecimento de nutrientes em especial o oxigênio.
CONTRATURA: ao tentar usar uma musculatura sem aquecimento e tentar fazer um movimento maior que o músculo pode realizar, o mesmo sente que irá romper fibras, e realiza uma contração nesta musculatura indisponibilizando o grupo muscular.
CAIMBRA: é quando falta energia para alimentar a bomba de cálcio, tendo esta energia gasto no trabalho excessivo do corpo. Sem energia para bombear o cálcio, o mesmo por estar nas miofibrilas realizará contração até a normalização.
RIGOR MORTIS: é a contração do músculo, fica rígido sem PA após a morte. Isto ocorre porque não há reposição de ATP, e este músculo permanece contraído já que não há desligamento.


REFERÊNCIA:


Conteudo retirado do material didático da professora Edlene Feliz

6 comentários:

Dudu disse...

kkkkkkkkke ruin

Unknown disse...

kk cuidado com essas pesquisas de internet galera...

Danielle Alexandre Duarte disse...

não achei ruim não... pelo contrário ajudou bastante,,, pq quem tá achando ruim não tenta fazer um melhor...

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
W. FIGUEIREDO disse...

Até gostei. Notei alguns errinhos, principalmente na parte das etapas da contração muscular. Porém, está muito resumido, contudo isso se mostra uma coisa boa em algumas partes e em outras deixa espaços vagos que ocasionarão em confusão, mas nada que uma pesquisada não resolva.
Parabéns aos criadores do blog e revisem a parte que citei, por favor. :)

Unknown disse...

Tbm gostei do conteúdo em partes me ajudou muito obrigado